Chegando ao hospital, fiz todo o drama necessário para ser imediatamente medicado. Como de praxe, tive que tomar a dose mais alta de todos os remédios. Geralmente as coisas não batem em mim tão rápido e com tanta eficácia.
O acontecimento funesto ficou por conta das quatro malditas-benditas injeções, para as quais, paguei bundinha.
Eu tinha medo das enfermeiras indianas e, acordar de noite de cara para um pinguim azul (enfermeira árabe de burca azul) foi um tanto 70's.
Resolvido o problema da dor e enviados ao laboratório exemplos de tudo que saiu de mim durante o processo, fui encaminhado ao meu quarto.
visão turva, louco de analgésicos, a caminho do meu quarto. Dei um boost na cadeira de rodas e fui corredor abaixo com duas enfermeiras correndo atrás de mim...
online com o soro.
meu quarto 1
meu quarto 2
O conforto do meu quarto me fez pensar três vezes se eu realmente queria voltar para casa ou não. Havia três opções no cardápio para as três (não agüento mais esse número) refeições diárias. TV a cabo, internet, comida boa, com direito a saches de sal e pimenta!! E sorvete de sobremesa!!!
Dormir foi um problema apesar de todo o conforto. Eu estava plugado no soro e este ligado a uma máquina que coordenava a injeção. A máquina é importante, pois, se algo não estiver de acordo ela apita. Aí é onde o inferno começou.
Eu mexo muito na cama. Assim, me enrolei na porcaria do soro e cortei o fluxo várias vezes. A querida máquina não parava de apitar. Chamei a enfermeira seis vezes em apenas uma noite. No final das contas acho que ela já queria enfiar o soro... bem...bom.. deixa pra lá.. ou pra Doctor Lala (haahh)
Fiz inúmeros exames e como sempre, malabarismos foram necessários, uma vez que as máquinas de raios-X e macas nem sempre me cabem. Para tirar o raios-X do meu rim foi necessário duas placas, que juntas, resultavam na imagem completa requisitada pelo médico.
Achada a tão procurada pedra, vamos à solução do problema.
Doctor Lala (hahahhahahah) me fez beber litros e mais litros de água com diversos diuréticos para que eu mijasse a porcaria da pedra, o que não aconteceu. Foi nesta hora que decidi interferir e ajudar na solução para o problema.
_ Eu não quero mais ficar aqui neste hospital pagando altos custos. Se em dois dias quase mijando perna abaixo a maldita pedra não saiu, não sairá agora! Portanto, laser it, ou, abra e retire logo isso, já que eu tenho mais o que fazer!
Doctor Lala (hahahhaha) me pediu um mês de descanso e muito líquido, depois, uma nova consulta, e caso o problema persistisse, agendar o laser em outro hospital. Resultado: no dia seguinte eu estava no outro hospital agendando o procedimento a laser. Dou de cara com quem? Doctor Lala aff............
Dia 17/03 voltarei ao hospital.
Faltou a foto do pinguim azul, fiquei um tanto curiosa! :D
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